terça-feira, 13 de abril de 2010

Remédio e Álcool = problemas.


Por que será que não podemos misturar remédios com bebidas alcoólicas? Bom, de acordo com especialistas, o álcool diminui o efeito dos remédios. O que acontece é que o álcool estimula a diurese (vontade urinar) e com isso o medicamento permanece por menos tempo na corrente sanguínea.
Ainda de acordo com os especialistas, o fígado dá preferência em metabolizar (processo no qual as fontes de energia são transformadas em energia) o álcool em vez do medicamento. Dessa forma, o medicamento é eliminado intacto na urina. Ou seja, pagamos pela compra de um remédio e acabamos jogando dinheiro fora, prejudicando ainda mais a nossa saúde.
O álcool pode interagir com alguns poucos medicamentos, causando náuseas, vômitos, convulsões, cólicas abdominais, dores de cabeça, erupções na pele e aceleração do ritmo cardíaco, mas a maioria destas interações é bem conhecida dos médicos.

Exemplos:

Antibióticos: Usados para tratar doenças infecciosas. Ao misturar com o álcool, pode –se causar náusea, vômito, dor de cabeça e, em casos graves, convulsão.
Antidepressivos: Remédios para o tratamento de depressão e caso ingeridos com o álcool, o efeito do sedativo é maior, deixando a pessoa inabilitada para conduzir um veículo, por exemplo. Em alguns casos, a mistura pode aumentar a pressão sanguínea.
Insulina: Ajuda a diminuir o nível de açúcar em pacientes com diabetes. Bebida alcoólica e insulina produzem hipoglicemia (quando a quantidade de açúcar no sangue é menor do que o normal), podendo cortar por completo o efeito da insulina e causar náusea e dores de cabeça.
Tylenol (paracetamol): É um analgésico usado para aliviar dores, principalmente dor de cabeça. Quando ingerido com bebida alcoólica pode danificar o fígado. A mistura com a Aspirina (ácido acetilsalicílico), outro analgésico bastante popular, pode causar gastrites e, em casos extremos, hemorragia estomacal.
Fonte: saudeplena.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário