Sou fã deste poeta. Está sempre surpreendendo com seus escritos. Contou-me: "Quase em frente a Patrille (loja), mora uma moça interessante. Vejo-a sempre sentada na varanda de sua casa, abraçada ao violão. Não toca nada da nossa dimensão. Apenas dedilha dois tons. É sempre assim. E resolvi fazer uma poesia em sua homenagem. Maria dos dois tons."
Dim, dim, dim
Dom, dom, dom,
Dim, dim, dim,
Dom, dom, dom,
E assim Maria,
Sentada na cadeira
Dedilha seu violão.
Encostado ao seu ouvido
Amparado em seu colo
A boneca que ela nunca teve.
Dim, dim, dim,
Dom, dom, dom,
É Maria nestes dois tons.
Em seu mundo distante,
Seu paradeiro errante,
Seu acorde triunfante,
Maria séria,
Serena pensante,
De um violão amante.
Assim é Maria,
De um violão de dois tons
Dim, dim, dim
Dom, dom, dom.
Dim, dim, dim
Dom, dom, dom,
Dim, dim, dim,
Dom, dom, dom,
E assim Maria,
Sentada na cadeira
Dedilha seu violão.
Encostado ao seu ouvido
Amparado em seu colo
A boneca que ela nunca teve.
Dim, dim, dim,
Dom, dom, dom,
É Maria nestes dois tons.
Em seu mundo distante,
Seu paradeiro errante,
Seu acorde triunfante,
Maria séria,
Serena pensante,
De um violão amante.
Assim é Maria,
De um violão de dois tons
Dim, dim, dim
Dom, dom, dom.
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