quinta-feira, 17 de setembro de 2015

ÂNGELO BONICELLI, ÍCONE DO TEATRO PAULISTA.




Angelo Bonicelli estreou no Teatro em 28 de abril de 1951 na peça "Amor por anexins", de Arthur Azevedo, direção de Francisco Marmorato, no antigo Teatro São José, hoje desativado.

A partir desse ano, até 1956, sempre sob a direção de Marmorato, participou das seguintes encenações: “Ela e o chofer”,“Regresso ao lar”, de Dupont de Souza,“Na cidade”, de Belmiro Braga,“O cartão de visita”, de José Ribeiro dos Santos,“O compadre voltou”,“A mentira”,“Coisas que acontecem”, “Retorno à pátria”,“Almas do outro mundo”, de Napoleão da Vitória,“Soldados da retaguarda”, de Valdemar de Oliveira,“Crise de habitações”, de Ferreira Neto,“Uma véspera de Reis”, de Arthur Azevedo,“O infiel ou Nhô Manduca de Penante”, de Cláudio Justiniano de Sousa,“Má peça”, de José Gabriel de Toledo Piza e “Que rei sou eu”, de Correia Lima.

Junto ao Teatro Operário do Sesi, participou de produções encenadas pelos grupos mais importantes da cidade, recebendo diversas premiações.

Foi um dos fundadores da FETAC (Federação de Teatro Amador do Centro), tendo sido presidente do órgão no período de 1969-70 e diretor em outras administrações.

No período da FETAC, participou ativamente do grupo Porão 7, do qual foi um dos fundadores, tendo atuado nas seguintes encenações:“Procura-se uma rosa”, de Pedro Bloch, sob direção de Névio Dias,“George Dandin ou O marido confundido”, de Molière, direção de Glauco De Divittis,“A lição”, de Ionesco, direção de Dagoberto Rebucci,“Aquele que diz sim aquele que diz não”, de Brecht, direção de Fernando Garcia,“Delírio a dois”, de Ionesco, direção de Fernando Garcia,“Ponto de partida”, de José Eduardo Vendramini, direção de Angelo Sanga,“Pena que ela seja uma p...”, de John Ford, produção independente resultado de um curso de teatro ministrado por Roberto Vignatti, que atuou como diretor.

Como diretor, encenou “A coelhinha confeiteira”, de Stella Leonarda, e “Um lobo na cartola”, de Oscar Von Pfuhl.

Participou na fundação da COTAESP (Confederação de Teatro Amador do Estado de São Paulo), cuja sede era em São Carlos e da qual foi também diretor.

Durante 22 anos Angelo foi diretor do Teatro Municipal “Dr.Alderico Vieira Perdigão”. Foi um dos fundadores e presidente do Conselho Deliberativo do ICACESP – Instituto Cultural de Artes Cênicas do Estado de São Paulo -, cuja sede administrativa é também em São Carlos.

Em 2006, voltou aos palcos encenando o texto de Machado de Assis “A Sereníssima República”, e posteriormente “A filosofia de um par de botas”.

 

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