“A
vida que não passamos
Em
revista, sem reflexão,
Não
vale a pena viver.”
(Sócrates)
No último
dia 15 de agosto, o PPL – Partido Pátria Livre apresentou seu programa no
horário político da televisão. Alguns de seus dirigentes do Diretório Nacional
e dos Diretórios Estaduais colocaram com muita clareza e transparência, qual a
posição do PPL frente aos fatos que hoje ocorrem no país.
As críticas
ao sistema econômico defendido pelo Governo Federal, e que vem aos poucos fragilizando
nossa economia, na medida em que não privilegia como deveria o fator do
crescimento. A demanda por vagas no mercado de trabalho escasseia, e nossa
indústria voltou a entrar no compasso das demissões. Toda política econômica
equivocada, acaba por massacrar a classe operária.
Ao que
parece o Governo Federal está um tanto quanto perdido, em função da queda de
popularidade que as pesquisas indicam. Acima de tudo, mais preocupados ainda
com a reeleição, deixando de lado pontos importantes que poderiam colaborar
nessa pretensão. Não se veem indícios de mudanças no atendimento de saúde para
a população, e a simples contratação de milhares de médicos pouca utilidade
terá. Nossos hospitais públicos estão desaparelhados, os postos de saúde são
uma verdadeira esculhambação, onde falta de tudo. Médicos, remédios,
profissionais das várias especialidades e acima de tudo: humanidade no
atendimento.
Uma das
questões abordadas nesse programa e que me fala muito de perto, é a situação em
que se encontra a Petrobrás. Os leilões das nossas jazidas petrolíferas, soam
como uma entrega de nossas riquezas às multinacionais do setor. O desmatamento
desenfreado produzido por ruralistas predadores, não consegue ser refreado pelo
governo, e a concretização de uma reforma agrária séria, parece não estar nos
planos desse governo.
As taxas de
juros se elevando a cada dia, fazem os lucros exorbitantes e as fortunas dos
banqueiros nacionais e internacionais. As várias críticas desferidas pelos
manifestantes em suas passeatas, parecem que tontearam de vez as cabeças
pensantes do governo central. Some-se a isso, as várias denúncias de corrupção,
quer seja política quer seja empresarial, denúncias essas que varrem o país de
norte a sul e ninguém consegue frear tais desmandos. A situação em que se
encontram os nossos tribunais, notadamente o STF, onde é visível a conotação
política de seus membros, quando essa conotação deveria ser simplesmente
jurídica.
Todo mundo
furta e ninguém vai para a cadeira, exceto os pés de chinelo, os maus pagadores
de pensões alimentícias, e os membros das classes ditas inferiores. Acostumados
que estamos a ver programetes políticos de baixa qualidade, sempre com os
mesmos senhores feudais dos partidos em ação no país, é muito promissor que,
apesar de novo, o PPL se apresente como o diferencial desse quadro político
partidário abjeto, que hoje domina o cenário nacional.
CARLOS PINTO
Jornalista
(18.08.13)